É verdade que meu lado maternal fica mexido quando vejo crianças no semáforo, sujas, esquálidas, maltrapilhas, descalças e famintas. Injustiças sociais à parte, isto mexe lá no fundo, lá naquele lugarzinho sensível da minha alma.
Tem um semáforo aqui, onde sempre encontro um garoto, quase um homem, ele e outro bem mais novo, que correm do ínicio ao fim da fila de carros, deixando balas penduradas no retrovisor. Pés descalços no asfalto escaldante do meio-dia, vão e voltam incansavelmente, a cada troca de sinal. Aquilo me causa uma tristeza, ao mesmo tempo uma revolta e uma pergunta: porque? Geralmente, abro o vidro e compro as balas, nem gosto daquele sabor, mas não posso passar batida diante daquela imagem amarga.
Outra cena, é aquela do cara que te aborda na mesa de um bar com uma estória muito triste, quase uma tragédia. Este, sei que fatalmente está mentindo. Nem sempre dou um trocado, geralmente não. Acho que melhor seria ele trazer este cartaz aí de baixo. A estória é trágica, mas não deixa de ser cômica e verdadeira.
Tem um semáforo aqui, onde sempre encontro um garoto, quase um homem, ele e outro bem mais novo, que correm do ínicio ao fim da fila de carros, deixando balas penduradas no retrovisor. Pés descalços no asfalto escaldante do meio-dia, vão e voltam incansavelmente, a cada troca de sinal. Aquilo me causa uma tristeza, ao mesmo tempo uma revolta e uma pergunta: porque? Geralmente, abro o vidro e compro as balas, nem gosto daquele sabor, mas não posso passar batida diante daquela imagem amarga.
Outra cena, é aquela do cara que te aborda na mesa de um bar com uma estória muito triste, quase uma tragédia. Este, sei que fatalmente está mentindo. Nem sempre dou um trocado, geralmente não. Acho que melhor seria ele trazer este cartaz aí de baixo. A estória é trágica, mas não deixa de ser cômica e verdadeira.
10 comentários:
Oi Sarah!
Td bem!? Adorei o post... ele é triste, mas ao mesmo tempo cômico!
Já tinha ouvida falar nesta foto, mas não a tinha visto ainda! Muito bom mesmo! concordo com vc, é melhor um mendigo honesto do que eum que mente na maior cara de pau!
Quanto ao post abaixo, feliz anivesrário (desculpe pelo atraso!), espero que vc continue escrevendo pq sou sua fã! aAdoro os teus textos!
Beijokas
não dou dinheiro
nem a pau juvenal
Sarah, essa semana estava passando com meu carro pela rótula do abacaxi e um rapaz NA FAIXA DOS 20-25 ANOS caminhava com uma placa feita de papelão pendurada na frente e atrás do corpo" Pelo a amor de Deus, me arranjem um TRABALHO!"
Isso realmente mexeu muito comigo...
elisabete Cunha
falamos do mesma tema, sarah! essa indiferença debaixo dos nossos olhos enquanto os nosso corações tentam gritar.
Juro que não sei resolver este problema...grito ideias e elas não são ouvidas!
Cheguei um pouco tarde para a festa do aniverblog!
bjs
Nossa Sarah, q cartaz hein?! rs Eu evito dar esmolas ou comprar balas, mas já me envolvi em trabalhos voluntários (visita a hospitais, distribuição de comida), isso me dava uma satisfação muito grande, por poder amainar um pouco a dor alheia (e a minha própria, pois creio que a Humanidade é una, e quando um sofre todos estão sofrendo). beijos
É moça.. mundo tá perdido... Para onde olhamos parece estar tudo fora do lugar... Valores errados para tudo... :(
Beijos e otimo fim de semana pra tu.
:**
Nem sempre comprar e dar dinheiro é a melhor opção. Teve um tempo em que eu comprava biscoito para dar quando me pediam na porta de farmácia, supermercado ou padarias, às vezes comprava as canetas que me vendiam em semáforos, mas dificilmente dou dinheiro...
É uma situação lamentável... Depende de cada situação.
Saroca,
geralmente, quando isso me ocorre, eu compro as balas e dou de presente para quem está me vendendo; seja para ele comer ou para ele vendê-las novamente... Não importa! Na verdade, no grosso, apenas dou um dinheiro. Posso colaborar com safadezas? Talvez... Mas também não gosto de ver crianças trabalhando devido à essas injustiças sociais de nosso querido Brasil.
Beijos
Sara, bela semana garota!
:)
elisabete cunha
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