segunda-feira, janeiro 22, 2007

sexo, religião e outras coisitas mais ...

Hoje passeando pela rede me deparei com duas personalidades muito curiosas. Nem me perguntem porque elas vieram parar aqui no blog juntas, mas me chamou atenção pela coincidência de encontrá-las quase que simultaneamente. Trago-as então para vocês.
.
.

Este cara é MATISYAHU, um cantor que vai se apresentar esta semana aqui em Salvador, no Festival de Verão. Ele é a mais nova sensação nos EUA, é judeu ortodoxo (sim, daqueles que freqüentam assiduamente uma sinagoga!), tem 26 anos, e seu som é um mix de hip-hop e reggae, canta em inglês, mas também usa o hebraico e o iídiche, as letras evidentemente têm cunho religioso. Mas pasmem, circula a boca pequena pela rede que o cara já barbarizou quando adolescente, abandonou os estudos, virou hippie, fumava maconha e tomava chá de cogumelo. Hoje convertido prega o Torah à “la Bob Marley” e começa a despontar no cenário internacional com 3 álbuns já gravados, além de ser destaque na badalada revista Billboard.
Batendo no liquidificador esta mistura louca, fico aqui pensando na grande jogada de marketing que é tudo isto, a mais conservadora de todas as imagens vinculada a um dos sons mais alternativos e "viajantes" de que se tem notícia.
Quer ver e ouvir? É só passear
AQUI! E ... boa “viagem”!!!

.
.

.

A outra agradável surpresa foi esta frase “Um indivíduo livre sexualmente é mais livre em todos os aspectos da sua vida. Será muito mais difícil controlá-lo, condicioná-lo” numa associação entre sexo e política. Saí então à procura do autor de indiscutível verdade, já que me identificara totalmente com esta afirmação. Ela é ALÍCIA GALLOTTI, jornalista e escritora argentina, radicada na Espanha, especialista em sexologia.
Tem vários livros publicados sobre sexualidade, e pesquisando descobri que todos são listados em interesses GLS, um posicionamento já esperado por conta da formação judaico-cristã da nossa sociedade. Mas na verdade, ela enfoca o sexo com a mais absoluta naturalidade e conhecimento, abordando o assunto de uma forma bastante objetiva e esclarecedora, com embasamento científico, mas usando uma linguagem bastante accessível.
Vejam trecho de uma entrevista à revista Época quando de sua visita ao Brasil em set/2005 (confesso que adorei o tom irônico logo nas primeiras respostas):
ÉPOCA - Segundo a pesquisa, os brasileiros fazem sexo três vezes por semana.
Alicia Gallotti - Ah, claro, como os argentinos, os italianos e todos os que têm complexo de macho.
ÉPOCA - As mulheres são mais honestas?
Alicia - Talvez com as amigas. Mas são desonestas com o parceiro. Outro dia, assisti a um documentário feito com várias mulheres. A pergunta feita a todas era: você já fingiu um orgasmo? Todas disseram que sim. Não seria mais fácil indicar ao parceiro o que falta?
ÉPOCA - Muitos reclamam da falta de preliminares e de fantasia. Faltam esses cuidados na hora H?
Alicia - O que realmente faz falta é a pessoa se permitir fazer o que gosta. O que não dá é para transar preocupada com a performance. Queixar-se com o parceiro também é ruim. Não se deve dizer: ''Não faça isso, não gosto daquilo''. Sexo não é guerra. Há maneiras de mostrar ao outro o que dá prazer de uma forma mais sensual do que só se queixar.
ÉPOCA - Quais são as principais preocupações que atrapalham o sexo?
Alicia - Achar que tem de ser o melhor amante do mundo, atingir multiorgasmos. Além disso, há momentos na vida em que o sexo é mais presente e em outros não. Sexo é muito mais mental que genital.

Viver de forma mais plena e responsável a sexualidade é um grande desafio e considero um dos melhores caminhos para uma realização pessoal bem sucedida.
Mais de Alicia, leia
AQUI!


(Sarah K > jan/2007)

20 comentários:

Interaubis disse...

sexo bem resolvido é feito por pessoas bem resolvidas...

se um dos parceiros estiver seguro e souber o que está fazendo já deixa o outro bem mais à vontade para gozar sem medo de estar sozinho, medo de ser abandonado no meio do caminho.

quando duas pessoas, talvz nem tão seguras nem tão experientes mas com muita vontade de experiências fazem sexo também costuma ser bem bom, e mesmo o que dá errado é gostoso.

só tem um jeito: a prática!

:)))

Anônimo disse...

São realmente duas agradáveis personalidades, a 1ª é ainda mais uma revelação! Adorei a dica e concordo, é uma jogada de mkt campeã!!!

tatiana hora disse...

concordo plenamente com a Alícia Gallotti.

bjo, moça.

que bonito que você é mãe! =)

Anônimo disse...

já conhecia Alicia Gallotti e sempre achei uma "mina genial!" , como vc, Sarita! rs

Anônimo disse...

as ditas sociedades extremamente liberais em relacao ao sexo nao sao (dinamarca, suecia etc) nao sao exatamente um exemplo de liberdade do homem...

Anônimo disse...

maneiro sarah
valeu mesmo
ele vem aqui pro rio tb.
bjssssssssssssssssssssss

Ela disse...

Sarah...
Sempre bom e leve vir aqui ler tuas ideias despedaçadas...gosto e me deleito com tua leveza...a proposito entrei la pra ouvir a musica do tal barbudo...rsrsr Tem gosto pra tudo não é querida??? Bjossssssss e te espero na Varanda pra aquele chá!!! ;)

Anônimo disse...

Matisyahu não é aquele gringo porra louca que é fã do Caetano? - ví na tev~e não saquei novidade, apenas caetano Veloso dos anos 70 revisitado........tô pensando se o meu sexo é bem resolvido....Alícia Gallotti tem razão em algumas coisas noutras não, acredito no lúdico a que ela classificou o sexo. Sexo por hóbrigação de macho ou fêmea e um horror é como escovar os dentes apos as refeições...Eu ACHO!!! xí meu sexo tá pouco resolvido, até amanhâ eu resolvo essa parada.

bjs

Anônimo disse...

o interessante é a Alícia dizer que quanto mais livre, mais fácil de controlá-lo.. rs ;)
quando o judeu aparecer por aqui em Sampa, te aviso rs. beijão

Anônimo disse...

Trovão .. Alícia disse assim: QUANTO MAIS LIVRE MAISDIFICIL DE CONTROLÁ-LO !!! Cadê teu óculos?? Rssssss
:D

Anônimo disse...

matsyahu = globalização, minha gente! hahahaha. tem cara de mkt mesmo. música é mesmo uma caixinha (de som) de surpresa.

Anônimo disse...

É o mundo mudou... e muito.

Por isso é bom vir aqui, sempre com uma novidade (=
Adorei o post

:*

Anônimo disse...

Saroca,
imagina que delícia não seria se não fôssemos educadas com: menina fecha as pernas, olha a classe...
Evitaríamos muita grana em análise rs e ao invés de colocar minhocas nas cabeças, colocaríamos, sem pudor e sem vergonha chata, no meio das pernas
ahahahahahahahhahahahahaha

Com certeza, a liberdade sexual é tudo!!!
beijos.

Anônimo disse...

Belo Post, se pudor sem censura.
Falar de sexo não deve ser tabu, mas ainda existe muuuuuita gente que assim pensa.
O sexo no meu ponto vista:(depende da posição...rs) deve ser a descoberta dos pontos mais sensiveis do parceiro e não se egoísta acima de tudo.
Um abraço
E PORTEM-SE MALLLLLLL...rsss
Dante (from Portugal)

Melissa disse...

Sarah, achei ele uma figura muito louca, quanto a ela, totalmente de acordo!
Beijinhos!

Anônimo disse...

Nossa ele é diferente, hein!!!

Abs,

Marcio
http://ajanelalaranja.blogspot.com/

Anônimo disse...

Viva as diferenças!
Que elas possam arejar nossas idéiase que todos convivam em paz entre si.

Anônimo disse...

Me comentário anterior foi para o espaço (bastou ter pressa para que eu enlouqueça o computador ou ele me enlouqueça...).
Bem, volto na madrugada porque por aqui ainda é dia e isso me enlouquece tanto quanto o computador.

Anônimo disse...

Bem interessante este post! As duas coisas que trazem prazer pro homem... sexo e música... gostei da forma como vc tratrou do assunto, trazendo pro seu blog duas pessoas com pontos de vista diferentes! Acho que é por isso que eu gosto daqui... porque vc é aberta a outros pontos de vista e sempre nos mostra todos eles!
Beijão pra ti!!! =)

Anônimo disse...

Sarahhhhh!
Só tinha visto seu blog uma vez.
Mas hj vim aqui,li com mais calma,eis que dou de cara com Matisyahu aqui!
Adoro o som dele,antes dele ficar tocando em rádio...mesmo assim ele,por aqui, pelo Brasil ,não é tão famoso,ou falado,fui ao show dele aqui no Rio,foi muito legal,muito reggae e muito dançante.
A diferença é que aqui,o show foi bem mais voltado para um evento da Comunidade Judaíca,nem sou dela,mas tenho amigos e fui.