Evolução
(Leila Miccolis)
Meio cabra para escalar montanhas,
meio peixe para emergir profundezas...
Do mar abissal — ancestral
(limo, sal e correntezas) — até à terra:
uma empresa de bilênios de escalada,
em busca talvez da estrada
que só do alto se avista...
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Hoje cumprindo a promessa de falar sobre Capricórnio.
Ontem à noite por coincidência estávamos duas escorpianas num bar com duas amigas capricornianas. Nossa queixa com as duas filhas de Saturno era sobre a rigidez, seriedade e auto-controle destes nativos que não se permitem quase nunca um pouco de impulsividade ou descontração.
Lembrando sempre que esta é uma análise da energia capricorniana e não uma definição dogmática para todos deste signo.
Pessoas com esta energia muito fortemente marcada na sua carta astral natal são persistentes, ambiciosas, auto-controladas, sérias, objetivas, conservadoras, taciturnas, rígidas, determinadas, pacientes, responsáveis, realizadoras e exigentes.
Não existe personalidade mais persistente que esta, quando estabelece um objetivo dificilmente não o alcança, guiados por uma determinação inabalável e um enorme senso de responsabilidade. Ao lado deles pessoas mais descontraídas podem sentir-se pouco à vontade, pois são muito sérios e sizudos, um jeito “sempre alerta” parecendo um radar ambulante. São extremamente controlados, procuram sempre manter-se à distância de situações ou pessoas que exijam muito envolvimento, já que a intimidade e envolvimento emocional são situações que lhes causam muito desconforto pois geralmente podem escapar do seu controle.
Geralmente, por irem sempre em busca dos objetivos são pessoas bem sucedidas materialmente e que valorizam extremamente esta situação. Entretanto devem cuidar-se emocionalmente e buscar compreender-se como estrutura psíquica, evitando repressões que poderão transformar-se em grandes insatisfações emocionais.
Apesar de toda seriedade, determinação e responsabilidade, muitas vezes falta ao capricorniano uma certa dose de confiança, de capacidade de relaxar e deixar as coisas correrem, de se abrir mais, ser menos seletivo e controlado. Isto tudo gera um isolamento que na verdade o deixa infeliz e solitário, condição que ele mesmo se impõe, algumas vezes por escolha, outras por desconfiança e medo de se envolver.
A grande lição de vida para eles é descobrir o equilíbrio entre realização material e emocional, e para isto é imprescindível que quebrem as barreiras do isolamento e frieza e deixem entrar pela janela da sua vida a brisa da descontração e afetividade.
(Sarah K > jan/2007)