sábado, novembro 25, 2006

* ZEN *

(foto: Geoffroy Demarquet)

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Em homenagem a todos que ‘se acham’.


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Quem eu sou?
Algumas ou muitas vezes você já deve ter se questionado a respeito. Ou talvez... Nunca (!!?)

Quando?
Onde?
Por quê?

QUANDO era muito jovem, tudo era perfeito, limpo, maravilhoso e claro. Porém, algo que se instalava em meio a seu suposto equilíbrio incomodava feito ferida aberta.
Teria surgido assim a pergunta?
Quem sabe, foi naquele INSTANTE quando sentiu-se terrivelmente só, desamparado e esquecido, criticado e menosprezado pela sua até então desconhecida insignificância? Ou QUANDO tudo era dificilmente complicado, melancólico, nebuloso, triste e dúbio e, martelava a pergunta: “porque o orgulho me abandonou?”
Ou, talvez, PORQUE naqueles dias quando sentiu-se cinzento, desgastado, sombrio e encolhido, ninguém percebeu seu brilho sutil.

A resposta, por certo, ainda encontra-se num processo construtivo que beira um estado de pânico, ou talvez, prenda-se à mudez de uma covardia envergonhada, ou quem sabe à arrogância do desconhecimento. Talvez, ironicamente, escancare-se aos conscientemente desavisados, menos a você.
Não importa.
Esta questão complexa, insistente e difícil, com certeza atormenta e desafia, dolorosa e surpreendentemente a todos neste percurso vacilante e desafiador que denominamos Vida. Questão inquietante com certeza, mas certamente corriqueira e desconcertante.

Acalme-se!
O segredo parece estar na simplicidade, na calma e no silêncio.
Talvez por isto, nós, ocidentais, nesta busca muitas vezes nos encontremos perdidos.



(Sarah K > nov/2006)

9 comentários:

Papoila disse...

Olá Sara:
Entrei ao acaso neste seu blog e fiquei presa. Li com cuidado e quero dar-lhe os parabéns.
Espero que não se aborreça com o meu arevimento mas virei visitá-la mais vezes.
A música é das minhas preferidas.
Um beijo

Sr. Eulálio disse...

Adorável menina de tranças, obrigado pelo suave despertar. Estou de volta!

um grande beijo no coração.
Nelson Eulálio.

Lunna Guedes disse...

Gostei das indagações... Afinal, acho que todos, ao menos uma vez, já se perguntou Quem eu sou, de onde venho, pra que nasci?
Eu costumava dizer que vim do horizonte, sou uma molécula a vagar no disperso universo e estou aqui para contemplar o que há de bom... Bem, isso era no tempo da infancia... Hoje? Vou revirar meus pensamentos mais tardes e me atrever por essas respostas.
Abraços matinais, foi bom estar aqui nessa manhã sem sol, apenas nuvens vagando por aí...

Anônimo disse...

Sara,
como vai?
muito interessante seu blog...
beijos e bom final de semana,
Jorge

Anônimo disse...

Oi minha amiga, puxa adorei este texto que escreveu. sobre o anterior, fiquei preocupada porque dia 22 de dezembro estarei num lugar ermo e a possibilidade de sexo la e praticamente nenhuma. Ai como farei para colaborar com a paz tendo muitos e muitos orgasmos??? Ficarei na vontade e torcendo para que todos os meus amigos estejam compensando a minha falta.

Ricardo Rayol disse...

A vida é muito simples. As contas e impostos que a torna complicada. Obrigado pela visita. Os poemas dos quais gostou foram um exericio interessante. Espero conseguir produzir mais deles :-)

Anônimo disse...

Olá.

Que post foi esse ó.Ò
Muito bom, as palavras parecem pular e falar por si... Adorei.
Sobre o silencio, venho pensando muito, sobre se sentir perdido, quem sabe, quando nos percebemos que temos nossa vida nas mãos, e que a próxima decisão é de nossa responsabilidade e de ninguém mais, ficamos perdidos, ou seja ficar perdido é sinal de pensar sobre o que quer... Claro que nem sempre...

Lendo seu poste me lembrei do querido Pessoa:

"Eu sou a sensação minha.
Portanto, nem da minha própria existência estou certo."
{Fernando Pessoa}

Obrigado pelas visita e pelas doces palavras.
Sobre leitura, creio que não saiba viver sem, é meu vicio.

Beijo e otima semana

;*******

*£ua* disse...

N gosto de pensar mto nessas questões, pq geralmente não encontramos as respostas...
Talvez um dia eu tente responde-las, mas por enqto, elas n tem me perturbado mto...

xD

Bjinhuss

Lua

Anônimo disse...

eu não me acho, eu sempre me perco...