quarta-feira, outubro 25, 2006

INfinito delírio

(foto: Per Eide)
.

quando estamos em gôzo
deveria ter o tempo
um formato diverso
poderia ser mágico
auto multiplicar-se
estender-se infinitamente
adiantar e retroceder
acelerar
pausar e repetir
.
parecer com teus dedos
deveria
quando percorrem meu corpo
ao subir e descer
úmidos
mornos e inquietos
quase perdidos ao me encontrar
.
parecer com tua pele
com teus fluidos
quando fundem-se aos meus
deveria
no ir e vir das descobertas táteis
que arrepiam
e disparam sensações caleidoscópicas
descargas de um prazer
sem medidas
interminável
.
infinito
assim como este tempo
deveria ser ...
.
(Sarah K > out/2006)

8 comentários:

Segunda Pele disse...

uau!
adorei!

Anônimo disse...

oi sarah, respondendo sua pergunta lá no "som"... a imagem é de Kandiski. linda, né?
beijocas!

Anônimo disse...

Sareta,
Quando vai editar um livro com essas poesias? Categoria heim!
bjs e saudades....

Melissa disse...

Se pudéssemos parar momentos como esse... Assim como tantos outros... Que maravilha seria!
:)

Maísa Picasso disse...

ai...Sarinha,
este infinito,
este céu de redemoinho, como disse,
será que está longe?

Anônimo disse...

menina, as coisas por aqui estão pegando fogo, hein?

posts indescentemente incandescentes, música provocante, poesia em labaredas...

muito bom!

beijos e bom fim de semana!

Sr. Eulálio disse...

Adorável Sarah,
Só para lhe agradecer os adoráveis recadinhos, deixar-lhe um beijo e avisar que mudei de endereço:
http://eulaliotulalias.blogspot.com
(Pois essa história de Blogger Beta é uma armadilha...)

Beijão.

Maísa Picasso disse...

Ulálá...

:)