....................................... foto: Filipe Santos
O medo paralisa, nos torna momentaneamente cegos, enquanto a paixão que também nos cega, nos impulsiona. A direção que se escolhe, na verdade, é o grande perigo.
Era como andar às cegas num pântano, ou quem sabe, equilibrar-se precariamente numa corda bamba.
O medo paralisa, nos torna momentaneamente cegos, enquanto a paixão que também nos cega, nos impulsiona. A direção que se escolhe, na verdade, é o grande perigo.
Era como andar às cegas num pântano, ou quem sabe, equilibrar-se precariamente numa corda bamba.
Incrível como reencontrá-la, encarar aqueles olhos oblíquos e inescrutáveis, e admirar aquele sorriso velado, falsamente ingênuo, lhe causava uma desconfortável inquietude.
Um frio percorreu sua espinha e ele sentiu medo. Mas, ao mesmo tempo, uma insana e diabólica atração o impedia de recuar. E ele se perguntou: porque nos tornamos, assim, por vezes, vítimas de nós mesmos?
Um frio percorreu sua espinha e ele sentiu medo. Mas, ao mesmo tempo, uma insana e diabólica atração o impedia de recuar. E ele se perguntou: porque nos tornamos, assim, por vezes, vítimas de nós mesmos?
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Paralisou como se o tempo e seus sentidos houvessem sido tragados por um vácuo.
Segundos após, atônito, percebia suas mãos descendo febris e deslizando por aquele corpo, como um caçador que aventura-se por uma mata escura e conhecida, mas não menos perigosa e repleta de armadilhas.
Paralisou como se o tempo e seus sentidos houvessem sido tragados por um vácuo.
Segundos após, atônito, percebia suas mãos descendo febris e deslizando por aquele corpo, como um caçador que aventura-se por uma mata escura e conhecida, mas não menos perigosa e repleta de armadilhas.
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Assim lançou-se sobre ela, como escravo de um sortilégio, cego, faminto e voraz. E ela o recebeu, doce, úmida e ardente. E aplacou todas as suas angústias. E saciou todas as suas fomes.
(Sarah K >jul/2006)
Assim lançou-se sobre ela, como escravo de um sortilégio, cego, faminto e voraz. E ela o recebeu, doce, úmida e ardente. E aplacou todas as suas angústias. E saciou todas as suas fomes.
(Sarah K >jul/2006)
9 comentários:
"porque nos tornamos, assim, por vezes, vítimas de nós mesmos?"
Sei que n tem mto a ver com a temática do texto, mas parei pra pensar nessa frase: se não conseguimos controlar nem nossas próprias ações, como que o homem ser dono do mundo, ser dono de tudo?
Bjus Sara!!
Lua
Sarah,
vim conhecer teu cantinho e gostei do que vi. voltarei sempre. grande abraço
Ui, tirando o fôlego numa tarde morninha de inverno, dona Sarah? Adorei o que falou por lá. Entendeu o meu recado né? e so ainda n te linkei (o farei por imenso prazer) pq quando vou postar, esqueço, mas corrigirei essa falha terrivel de n te ter mais perto. beijo, criatura.
e´um texto angustiante ao meu vêr,muito bom adorei e voltarei aqui mais vezes pode ter certeza.até mais....
Oi!!!
Adorei o texto!
A pergunta sobre sermos vítimas de nós mesmos me chamou a atenção... talvéz sejamos vítimas, porque queremos ser, não acha?!
A combinação da´música e da imagem também é perfeita!
Beijão
vim dizer que a foto está maravilhosa!!!!
Olá Sarah na música que ouvistes toco guitarra......felizmente pelos ouvintes eu não sou vocalista.
Já agora eu fiz anos no dia 28 deste mês ou seja na sexta- feira.....
Um abraço
Dante
Inpulse
"...porque nos tornamos, por vezes, vítimas de nós mesmos?" Pergunta interessante essa... O texto então, marvilhoso. O blog cada vez melhor! Bjos, até a próxima
UAUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU
Na tarde fria...arrepiante!!!
Um bjo bela Sarah
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