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Tocaram a campanhia, três sorrisos em pleno carnaval. A porta se abriu, foi quando viu-se o olho mágico, cristal, azul e límpido. Um quarto sorriso em cena. A ausência do olho na porta parecia, mas não era proposital. Era a surpresa, então, a tônica da tarde.
Olhos mágicos azuis e castanhos cruzaram-se e afastaram-se. Impacto. Um momento congelado em contraste.
..... intervalo .....
Mais tarde, olhos mecânicos os aproximariam na necessidade de trazer para o alto o calor e a efervescência das ruas, as cores do por do sol sobre o mar e as evoluções de um jato nos céus.
Olhos mágicos azuis e castanhos entreolharam-se e aproximaram-se com calma. A linguagem do olhar era a única necessária. Traduzido nas cores estava o magnetismo da cena, a polaridade do claro e escuro, a atração dos opostos, a mistura e a fusão, agora não mais de olhares, mas de peles e bocas.
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(Sarah >mar2006)
2 comentários:
Ai que gostoso! Que surpresa de texto, encontrá-lo assim, no meio de meu cansaço, fez um sorriso tão empolgado em meu rosto! Obrigada pela visita, a admiração é recíproca viu! E pelo link, guardei você por lá também. Beijinhos!
...eu simplesmente não sei o que dizer...que letras lindas...sim, foi um encontro com muita paixão, surpresa, emoção...isso prova a beleza da vida...maravilhosa...
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