............................ .......... (tela: Dreams II - Vogeler L.)
Virgem
Agora, entre o final de agosto até finais de setembro, estaremos com o Sol sob o signo de Virgem. Pessoas com Virgem fortemente marcado na sua configuração astral, sejam com Sol, Lua, ascendente ou planetas pessoais, são chamados aqui de virginianos, e não apenas os nascidos neste período.
Virginianos são seres mentais obstinados por organização, método e sistematização. Analíticos, racionais e práticos por natureza, amam a rotina e seus prazeres derivados.
É provável que o armário de um virginiano seja um primor em arrumação. Roupas separadas por cores, ou tipos, ou tamanhos. O computador também não será diferente, terá pastas e mais pastas, uma para cada assunto, com se fossem pequenas gavetas onde armazena separadamente seus apetrechos pessoais. E botem apetrechos nisto, eles adoram guardar coisas e mais coisas ... guardam tudo que podem!
Virgem
Agora, entre o final de agosto até finais de setembro, estaremos com o Sol sob o signo de Virgem. Pessoas com Virgem fortemente marcado na sua configuração astral, sejam com Sol, Lua, ascendente ou planetas pessoais, são chamados aqui de virginianos, e não apenas os nascidos neste período.
Virginianos são seres mentais obstinados por organização, método e sistematização. Analíticos, racionais e práticos por natureza, amam a rotina e seus prazeres derivados.
É provável que o armário de um virginiano seja um primor em arrumação. Roupas separadas por cores, ou tipos, ou tamanhos. O computador também não será diferente, terá pastas e mais pastas, uma para cada assunto, com se fossem pequenas gavetas onde armazena separadamente seus apetrechos pessoais. E botem apetrechos nisto, eles adoram guardar coisas e mais coisas ... guardam tudo que podem!
Donos de grande habilidade manual não é raro que sejam excelentes artesãos, pois além de tudo são muito detalhistas e bastante minunciosos.
Não toleram falta de inteligência, abominam a burrice e a falta de espirituosidade.
São pessoas que ao encontrar com você certamente estarão lhe observando com tamanha discrição que com certeza você não perceberá, mas ao final do encontro poderá lhe dissecar completamente, avaliando seus pontos positivos e negativos, de uma forma tão natural quanto espantosa.
Virginianos são muito críticos e por isto, às vezes, passam a sensação de serem muito cruéis e ferinos, uma coisa assim impiedosa diante da imperfeição humana. Mas o problema está justamente aí neste ponto, o virginiano está em busca da perfeição. E sabe quem é a sua vítima preferencial? Ele mesmo.
Donos de uma autocrítica ferina são carrascos de si mesmos, não hesitando também em serem os jurados implacáveis da humanidade.
Por serem demasiadamente severos com si mesmos acabam racionalizando demais seus sentimentos, o que às vezes os impedem de levar a vida de forma mais natural e despreocupada. Precisam aprender a deixar fluir os sentimentos, afinal sentimentos servem literalmente para sentir, e deixar por algumas horas o conforto da racionalidade de lado.
Deixo agora com vocês o depoimento de uma amiga virginiana que achei bastante ilustrativo. Deliciem-se!!
“(...) Eu sei desmontar relógios, mas não sei se eu sei, ou se desejo, montá-los de volta. Em linguajar shakespeariano, dir-se-ia que sou hyper-realistic.
Acho que o verdadeiro verbo de virgem, meu signo, é "eu analiso". Isso pra não ter de assumir a verdade verdadeira, que me obriga a dizer que é "eu critico". Eu constato que a crítica me faz perder muitas coisas. A auto-crítica mais ainda. A própria análise é perigosa. Ela pode ser dilacerante. A obsessão em desmontar o reloginho, pecinha por pecinha, até que todas estejam separadas, me dá uma visão errônea sobre a essência daquele objeto, afinal o todo não é a soma das peças. Uma vez montadas, segundo um determinado projeto, a alma de todo reloginho, e com um determinado design, o corpo de todo reloginho, ele passa a ter vida própria e se torna algo único, ainda que divisível. Quando olho tudo espalhado, posso ver erroneamente a constatar que, visto na essência, aquilo era na realidade uma coisa feia, cheia de graxa, e não cheia de graça. E pior: ainda me achar a tal por causa disso. Aquele reloginho bonito era, na realidade, uma ilusão, que o meu pretenso virtuosismo mecânico (que infelizmente só serve pra desmontar) conseguiu desmascarar. Terrível engano. E tem mais: O esforço por desmontar pode exigir uma dose brutal de energia afetiva. Uma vez procedido o desmonte, eu constato que já foi devidamente extenuante chegar até ali. Montar tudo de novo está acima da minha capacidade.
São pessoas que ao encontrar com você certamente estarão lhe observando com tamanha discrição que com certeza você não perceberá, mas ao final do encontro poderá lhe dissecar completamente, avaliando seus pontos positivos e negativos, de uma forma tão natural quanto espantosa.
Virginianos são muito críticos e por isto, às vezes, passam a sensação de serem muito cruéis e ferinos, uma coisa assim impiedosa diante da imperfeição humana. Mas o problema está justamente aí neste ponto, o virginiano está em busca da perfeição. E sabe quem é a sua vítima preferencial? Ele mesmo.
Donos de uma autocrítica ferina são carrascos de si mesmos, não hesitando também em serem os jurados implacáveis da humanidade.
Por serem demasiadamente severos com si mesmos acabam racionalizando demais seus sentimentos, o que às vezes os impedem de levar a vida de forma mais natural e despreocupada. Precisam aprender a deixar fluir os sentimentos, afinal sentimentos servem literalmente para sentir, e deixar por algumas horas o conforto da racionalidade de lado.
Deixo agora com vocês o depoimento de uma amiga virginiana que achei bastante ilustrativo. Deliciem-se!!
“(...) Eu sei desmontar relógios, mas não sei se eu sei, ou se desejo, montá-los de volta. Em linguajar shakespeariano, dir-se-ia que sou hyper-realistic.
Acho que o verdadeiro verbo de virgem, meu signo, é "eu analiso". Isso pra não ter de assumir a verdade verdadeira, que me obriga a dizer que é "eu critico". Eu constato que a crítica me faz perder muitas coisas. A auto-crítica mais ainda. A própria análise é perigosa. Ela pode ser dilacerante. A obsessão em desmontar o reloginho, pecinha por pecinha, até que todas estejam separadas, me dá uma visão errônea sobre a essência daquele objeto, afinal o todo não é a soma das peças. Uma vez montadas, segundo um determinado projeto, a alma de todo reloginho, e com um determinado design, o corpo de todo reloginho, ele passa a ter vida própria e se torna algo único, ainda que divisível. Quando olho tudo espalhado, posso ver erroneamente a constatar que, visto na essência, aquilo era na realidade uma coisa feia, cheia de graxa, e não cheia de graça. E pior: ainda me achar a tal por causa disso. Aquele reloginho bonito era, na realidade, uma ilusão, que o meu pretenso virtuosismo mecânico (que infelizmente só serve pra desmontar) conseguiu desmascarar. Terrível engano. E tem mais: O esforço por desmontar pode exigir uma dose brutal de energia afetiva. Uma vez procedido o desmonte, eu constato que já foi devidamente extenuante chegar até ali. Montar tudo de novo está acima da minha capacidade.
Conclusão a que chego: nunca se meter a desmontar aquilo que eu não tenho certeza que posso montar de novo.
Conselho que me dou: Analisar sem dilacerar. Analisar para amar mais e mais. Se isso não acontecer, verificar se a análise não virou desmonte. E desmonte não é engraçadinho não.
Enfim...Não se coloque à minha frente como um reloginho... não me dê instrumentos nas mãos, não me dê oportunidade de desmontar porque por mais que eu saiba que eu posso não saber montar novamente, que não devo dilacerar isso, quando o processo se inicia, sai das minhas mãos a capacidade/habilidade de parar e o rio apenas segue seu curso. Será que você me entendeu?” (rose – junho 2006)
(Sarah K > set/2006)
(Sarah K > set/2006)
7 comentários:
A Rose acerta em cheio com a metáfora dos relógios. Desmontá-los (primeiro mentalmente e depois fisicamente) tem tudo a ver com a (nossa) capacidade de análise. Montá-los? argh... trabalho braçal. Pra quê? Compre-se outro. Seja para vê-lo funcionando, seja para desmontá-lo também.
Hummmm, Sarah... O meu é o próximo! Libra. Estou curiosíssima!
Bj deste lado do Atlântico
O que vc tem sobre escorpião?
:)
Em junho escrevi o post do reloginho no meu blog, ontem de noite, ao ver novamente o texto aqui no seu blog Sara, percebi que nessas duas últimas semanas fiz apenas isso, dissequei o reloginho, o desmontei. Retirei solitária e doloridamente peça por peça de dentro dele e as separei. Me sujei de graxa. Algumas peças se quebraram no processo, outras eram tão pequenas e se perderam e outras eu sinceramente não imagino pra que sirvam!
Foi um processo doloroso e solitário como já disse, mas sei lá, acho que era um processo necessário. Filosofar pra não pirar como diria a Fabi. Fiquei 2 semanas sem escrever uma linha sequer na minha tese pq estava ocupada demais desmontando o meu reloginho e tentando freneticamente entender seu funcionamento. Hoje, com todas as peças à minha frente, não o acho mais tão bonito é fato. Mas me sinto tranqüila... quando não me dão a tranqüilidade eu tenho de buscá-la, acho que agora, hoje, 08 de setembro, posso retomar a minha tese de doutorado e não mais ficar me ocupando de desmanches. Ao desmontar o relógio, tomei posse de volta de meus sentimentos, vou guardá-los, na caixa do relógio, talvez um dia, eu os utilize novamente. Beijos e obrigada pela citação!
Sarah!
Esta ´parte do computador me fez até rir, vc descreveu divinamente.
(Olha que é uma virginiana comentando rs)
Me encontro no texto, mas já fui mais critica, ando chutando o balde!
Vc tem a lua em Virgem, né? E eu em Escorpião! Demos uma trocadinha! ;)
bjs, bjs, bjs
minha lua tá em virgem,
mania de amar perfeitinho
eu queria ser virginiana ou leonina. é uma desgraça ser ariana!
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